Apresenta aos jovens um dos mais importantes políticos brasileiros Jucelino Kubitschek. Destina-se aos que não eram nascidos ao tempo em que Juscelino governou o Brasil. São numerosos os estudantes sem acesso à bibliografia de seu período presidencial, de 1956 a 1961, explica o autor. Um período marcado pelo maior surto de desenvolvimento do país, provocando uma euforia nacional que não mais se repetiu. Com as comemorações do primeiro centenário de seu nascimento, e diante do tradicional descaso para com a memória nacional, o autor resolveu suprir esta lacuna historiográfica. Uma obra sintética, dirigida sobretudo àqueles que, fora dos meios acadêmicos e universitários, pouco ou nada sabem dos tumultuados lances de nosso passado recente.
Baseado numa conversação do autor com Salvador Allende, na China, em 1954, após o suicídio de Getúlio Vargas, como se o destino se refletisse num espelho. Flávio Tavares conta as profundezas do que viu como jornalista nos centros do poder, nos anos 1950-60, e os personagens - Getúlio, Lott, Juscelino, Jânio Quadros e João Goulart - surgem nus em meio a paixões, traições ou afetos. Tudo se completa com narrações sobre Stalin, Perón ou De Gaulle e com uma história que Che Guevara contou ao autor em 1961, presságio do seu destino trágico.